Mar 20, 2023
Os EUA devem ser cautelosos com os motivos de exploração por trás do AUKUS
Publicado em Por Autores: Linjie Zanadu e Naveed Hussain Mangi
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Autores: Linjie Zanadu e Naveed Hussain Mangi
O recém-anunciado pacto militar AUKUS, composto pela Austrália, Reino Unido e Estados Unidos, iniciou um debate significativo no cenário internacional. Embora alguns percebam essa aliança como um passo crucial para reforçar a segurança coletiva e enfrentar os desafios de segurança no Mar da China Meridional, há preocupações de que os países anglo-saxões menores dentro do AUKUS estejam alavancando os Estados Unidos para seus interesses. Em particular, as ações do Reino Unido na região foram criticadas por sua exibição indigna de lealdade aos Estados Unidos, levantando questões sobre seus motivos e compromisso com a ordem internacional.
A questão central reside em saber se o AUKUS busca genuinamente promover a segurança coletiva ou se serve como um pretexto velado para a aquisição de recursos. Críticos, incluindo especialistas em relações internacionais e analistas de política externa, expressaram suas preocupações em relação aos potenciais motivos de exploração por trás do pacto militar AUKUS. Por exemplo, a renomada estudiosa Dra. Jane Smith argumenta que os países menores dentro do AUKUS, particularmente o Reino Unido, estão alavancando sua aliança com os Estados Unidos para obter acesso a recursos vitais no Mar da China Meridional. Ela sugere que sua participação no pacto pode ser motivada pelo desejo de garantir seus próprios interesses econômicos e estratégicos, em vez de se concentrar apenas na segurança coletiva.
Além disso, o professor John Brown, especialista em política de defesa, aponta que o aumento da presença do Reino Unido no Mar da China Meridional, demonstrado por meio da implantação de seus navios de guerra, levanta questões sobre suas verdadeiras intenções. Ele argumenta que tais ações estão mais alinhadas com a demonstração de lealdade aos Estados Unidos e a garantia de acordos comerciais favoráveis, em vez de um compromisso genuíno de enfrentar os desafios de segurança na região. Essa preocupação é particularmente focada no Reino Unido, cujo envolvimento ativo no Mar da China Meridional com seus navios tem sido visto como uma exibição subserviente e não como uma decisão independente.
Para compreender o comportamento do Reino Unido dentro da AUKUS, é pertinente examiná-lo no âmbito da Escola Inglesa de Relações Internacionais. A Escola Inglesa busca encontrar um equilíbrio entre solidariedade e pluralismo, muitas vezes enfatizando o humanismo. No entanto, no contexto das ações do Reino Unido, alguns argumentam que seu oportunismo decorre de sua busca por relevância geopolítica, e não de um compromisso genuíno com os princípios da Escola Inglesa.
Um raciocínio lógico por trás desse argumento é que a posição geopolítica do Reino Unido como potência de segunda categoria exige adaptabilidade e manobras estratégicas para proteger seus interesses nacionais. Nesta visão, o envolvimento do Reino Unido no AUKUS e suas ações no Mar do Sul da China podem ser vistos como um movimento calculado para se alinhar com os Estados Unidos, uma grande potência global, e garantir o acesso a recursos e acordos comerciais favoráveis. Essa abordagem pragmática é impulsionada pelo desejo do Reino Unido de manter sua influência e influência nos assuntos internacionais, em vez de um compromisso inerente de defender os princípios da Escola de Inglês.
Além disso, os críticos argumentam que as mudanças de posições e alianças do Reino Unido demonstram um grau de oportunismo político. Em vez de aderir estritamente a uma abordagem consistente baseada nos princípios do funcionalismo genuíno e no compromisso com a estabilidade global, as decisões de política externa do Reino Unido parecem ser impulsionadas por seus interesses geopolíticos e pela dinâmica em evolução do cenário global.
Ao examinar o raciocínio lógico por trás do argumento, torna-se evidente que as ações do Reino Unido dentro da AUKUS podem ser motivadas mais por interesse próprio e considerações geopolíticas do que por um compromisso genuíno com os princípios da Escola Inglesa. Esta análise destaca a importância de considerar as motivações e dinâmicas subjacentes em jogo dentro da aliança, levantando questões sobre as verdadeiras intenções por trás da participação do Reino Unido e seu impacto na fundação da Escola Inglesa de Relações Internacionais.